Agora, qual é a maneira correta de desenhar a linha de tendência? Traçar sobre as mínimas / máximas? Traçar sobre os pontos pontos de abertura e fechamento? Considerar apenas os fechamentos? Traçar de forma que a linha seja tocada pelo maior número de candles, mesmo que alguns tenham rompido ela?
Eu pessoalmente sou partidário do último. Não interessa muito se um grupo pequeno de candles chegou a romper a linha de tendência. Se a linha foi rompida mas voltou a ser respeitada depois, maravilha, ela continua valendo.
Mas a partir de hoje, vou começar a traçar pelo menos 2 linhas de tendência nos meus gráficos. Uma tentando agregar o maior número possível de toques, e outra com os fechamentos.
Para ilustrar, segue o gráfico da LAME4.

A LTA pontilhada foi traçada unindo os fechamentos. Para facilitar o traçado, eu troquei o gráfico de candles para gráfico de linhas, tracei a LTA e voltei para os candles.
É bem interessante observar que, das duas LTAs que tracei, uma já foi rompida, e a outra não. E agora? Pelo setup do toque na LTA, eu teria uma entrada na segunda-feira no rompimento da máxima de sexta. O volume descendente na correção corrobora esta entrada. MAS... a LTA dos fechamentos já foi rompida. Se eu considerar esta segunda LTA, não tenho entrada. E agora?!? :-D
Por essa e por outras que não acredito na balela de que a análise técnica funciona porque é 'auto induzida'. O simples fato de usar um critério diferente para desenhar a linha de tendência dá duas interpretações totalmente diferentes para o ativo.
Uma outra coisa que notei, que pode ser uma grande coincidência. Eu costumo usar as médias móveis simples de 20 e 40 períodos. Numa tendência de alta clara e cristalina, normalmente a LTA fica exatamente sobreposta com a MM20. No caso deste gráfico da LAME4, aconteceu isso, com a LTA traçada sobre os fechamentos. Claro, isso acontece obviamente quando o ativo corrige até a média móvel.
Vou começar a analisar esta questão da linha de tendência, comparando os resultados com estas duas abordagens de traçado...
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